"Sentir" o espaço exterior e interior, no qual existimos e somos, abre passagens dimensionais até longínquos limites.
O processo consiste na identificação com a nossa consciência da individualidade, vibração divina, na qual nos sentimos parte do Todo e podemos, por meio dos sentidos interiores, sentidos exteriores, memória, atenção e concentração, "ver" o Mundo, como uma Presença transcendente.
Os sentidos iinteriores desenvolvem -se então, não pela identificação com a materialidade ou consciência da personalidade, separada do Todo, mas pela libertação dos elementos densos do pensamento, transformando em Luz, a aura que envolve o corpo.
O Universo é uma orquestra de vibrações, da qual, cada um de nós é um instrumento.
Na alta percentagem do elemento líquido que compõe as nossas células, está inscrito, em código, no chamado átomo permanente, o registo de toda a vida psíquica, individual e colectiva, desde os primórdios da nossa existência (conhecimento oculto).
O estado depressivo em que vive tanta gente, o desencanto, o desalento, a revolta, são nesta fase da evolução humana, um sintoma do trabalho a realizar, no "espaço interior", de expurgação de todos os resíduos de desequilíbrio, desenvolvido ao longo de tantas vidas.
As lágrimas provenientes do líquido celular, que hoje tanta gente chora, são um dos processos que a Sabedoria da Natureza Oculta, usa para despertar o ser, para a realidade mais alta do seu espaço interior, a supra consciência ou consciência do verdadeiro Eu.